Filosofia

Da Arquitetura

  • “La architecttura é cosa mentale

  • L/architettura non è il prodotto di materialli e funzione…

  • Ma dello spirito mutevole di epoche mutevoli”

  • Nicolaus Pevsner

  • Um projeto é uma síntese que tem em consideração todos os elementos que o condicionam, não só em relação às características do Lugar, e às normas técnicas e regulamentares, como o mundo pessoal de cada cliente, com tudo o que isso implica, tendo sempre em atenção o respeito pela sua individualidade e personalidade. É da análise e descodificação destes dois universos (Lugar e o Cliente) que nasce uma ideia, um projeto. Na maioria das vezes o indivíduo e as suas perspetivas personalizadas e muito próprias, é substituído por um conjunto de indivíduos anónimos que obrigam a exercícios teóricos que levam o “projeto” a prospetivar o Futuro. Nessas ocasiões seriam necessários estudos complementares na área da estatística e sociologia que permitissem um pouco mais cientificamente, obter uma visão integrada e globalizante de uma realidade que irá ser construída e que o projeto antecipa.

  • do Urbanismo

  • Tal como na Arquitetura, tudo se inicia com a análise e compreensão da realidade existente, nas suas componentes físicas, geográficas, morfológicas e humanas. Em seguida é fundamental perceber as vocações e expectativas dos agentes envolvidos no processo. É imprescindível partir sempre de uma análise do geral para o particular, secundarizando os problemas menos expressivos. Devem-se construir sempre soluções, em interação e com a participação de todos os intervenientes, encarando-as como parte de um processo sempre em movimento e transformação, que não se compadece com os estudos que demoram anos a ser efetuados e que quando concluídos, já estão desatualizados. O diálogo não pode ser hermético, eclético e exclusiva e absurdamente técnico. Somente o conhecimento das ações do programa e objetivos pretendidos e a sua verificação progressiva, poderá ser mobilizador e estimulante para os diversos agentes envolvidos e permitirá a sua intervenção crítica e criativa de forma a conseguir-se um entendimento e sintonia mais generalizados. É necessário um processo interativo, dinâmico, mas também firme para defender as opções mais equilibradas e mais eficazes Informar - Dialogar - Envolver - Responsabilizar

  • da Equipa

  • É necessário um espírito de equipa com uma atitude de abertura perante a realidade existente e os diferentes contextos e intervenientes no processo, liberto de qualquer preconceito técnico legal ou estilístico, com competência para analisar e abordar todas as sugestões num sentido amplo e abrangente. É fundamental uma equipa com formações e sensibilidades diferentes em constante atualização e formação. É com grata satisfação que considero ter uma equipa de colaboradores que atuam, pensam e agem com um espírito de equipa extraordinário e permitem que os processos continuem a evoluir com eficácia e criatividade no sentido de continuarmos a aproximarmo-nos do nosso objetivo fundamental: A Qualidade arquitetónica e Urbana, nos seus aspetos Físicos, Visuais e Psicológicos.

  • Sinopse

  • Não me seduzem os estilos, as correntes, as designações ou rótulos que se atribuem a um artista, autor ou arquiteto, com determinada produção. Acredito sim, numa metodologia própria e inconfundível que fui aperfeiçoando ao longo dos anos, numa maneira de ser e estar perante a profissão, perante cada desafio, onde sobressai o direito à diferença, à originalidade e à unicidade do produto final. “O Homem é a medida de todas as coisas”. Uma verdade universal desde o tempo dos Gregos. Penso que não há arquitetura, nem urbanismo sem o “Homem”. É na subtil justificação ideológica dos projetos que criamos e nos envolvemos que descobrimos uma indescritível sensação de prazer que nos faz continuar sempre. Projetar não é só delinear formas e espaços, mas também emoções.